segunda-feira, 17 de agosto de 2009

far far UAI

Quando longe vai o pensamento e voa alto o argumento. disfusão caotica de hiperbólicos seres. Na terceira dimensão do raciocínio lógio. Ilogico. Insensato. Coeso e abstrato. Núvem de gás que explora as dobras da alma, descobre a facetação do ser. Elabora a linguagem do saber. O anti-heroi não tem mais hífem. a mini-saia Ganhou mais um S. Retrogrado e Pleonástico. Escreve assim o que vem emergindo na ponta dos dedos.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

sorria!

sorria... quem sabe um dia seu sorriso possa ser verdade!
sorria ... para que alguem acredite que seus dentes são brancos!
sorria mesmo que n esteja com vontade!
vai quem vc se convece que esse soriso é real!
sorria... sorria .... sorria!

sábado, 11 de julho de 2009

quem sabe um dia tudo vai se encaixar

num dia frio de inverno, sozinho em sua cobertura. A música invade sua alma, acalenta seu ser, aquece o que restou de sua fria alma. Desenha em sua mente um verão, uma imensidão inexorável de cores, sabores, desejos. Lápis. Papel. Assindotas horizontais da escrita. Calculo. Metafísica. Diferenciais, Integrais. Parábolas e Arcos. Silencio e soluco. Um beijo e uma saudade. Uma exploração da incerteza do futuro. Prazer, orgasmo. Tudo parecem vibrações de um passado redundante.
Roda a roda da vida, roda a ciranda do efêmero.Tudo que passa tem sentido. Tudo que espoça parecem croquis de cenas que virão. Um projeto roubado. Da vontande do divino a mão escreve amadoramente expressivo.
Choram as flores. Param os ventos. Secam os amores. Desface-la se as faces. Num caderno em branco estão suas melhores composições. Um livro da falcidade inevitável.. Triste e alegre. Chora o seu fim. Alegra-se por deixar para traz suas efêmeras críticas que um dia serão descobertas e contradizidas. Diz-me ó você que sabe onde estão todos os sentidos. Onde devo tocar, qual deve ser o sabor e o olfato. Qual a sinfonia do infinito. Qual é a aquarela dos deuses... Loucura e prazer. Raras são as tangentes do circulo de fogo. Aborta-me as palavras que devem condizer com esse texto. Ó amor, ó compaixão. Num final de silêncio afogo meu soluço em uma taça de vinho!

Música da escuridão

Cai a noite, abre o pensamento
Vem no escuro Forte o sentimento
Todos os sentidos entregam-se rendidos...
Calma, doce, noite vem descendo
Sente, ouve, como vai crescendo
Vira o rosto em paz, deixa o sol ficar atrás
Vira as costas para a fria luz e então
A música virá da escuridão
E de olhos fechados deixa entrar o som
Faz de conta que a vida não valeu
Deixa a alma subir até o céu
E terás muito além do que era teu
Calma, lenta, a canção te invade
Chega, entra, já não tens vontade
Abre os teus umbrais, e as secretas espirais
Fantasias transbordando o coração
Com a música que vem da escuridão
Deixa o som te levar a um mundo novo e teu
Onde nada é igual ao que passou
Deixa a alma inventar esse jardim
Onde então pertencerás a mim
Leve, solta, estás embriagada
Toca, sente, eis a nova estrada
Deixa-te levar pela sombra em teu olhar
Ao poder da minha cálida canção
A música que vem da escuridão
Tu serás a minha inspiração
Musica que vem da escuridão...