quinta-feira, 18 de março de 2010

Quidam

Quando os olhos não puderem mais chorar; quando a boca secar e o medo do futuro bater; não peça para que um anjo te resgate da escuridão.
a penumbra dilata as pupilas da alma. Afora o sexto sentido dos seres. O silencio que bate lá fora me invade madrugada a dentro.
Um sussurro de almas atormentadas que saem das profundezas do cosmo. Papel, pena, fluidez do mundo sobre a eternidade do EFEMERO e frágil pergaminho.
Basta apenas uma centelha e se perde o bem mais precioso: O poder de guardar segredos.
Quando se imagina saber tudo, quando se pensa deter o conhecimento de quem realmente TU ÉS percebe-se mais rápido do que gostaria que o mundo já não é mais o mesmo você já não é mais o mesmo, e então já não sabe nada de si próprio.
O velho clichê da inconstância "um homem não se banha duas vezes no mesmo rio; pois o rio já não é mais o mesmo e o homem já não é mais o mesmo.
Verbalização do grito de angustia de um pedido de socorro que só pode ser atendido pela irônica voz do SILÊNCIO.
O saber mais precioso ninguém nunca saberá: QUEM REALMENTE É VOCÊ?
Sim, sim eu entendo. Folha em branco. Todos somos cada um uma pequena e ridícula folha em branco.
Uns capricham mais, escrevem histórias de aventuras , vidas tomadas de grandes feitos. Outros tem medo, escrevem à lápis, fazem rascunhos, preferem às vezes a borracha ao lápis.
Já eu escrevi minha vida à carvão. Borrada, cheia de traços mal feitos, rabiscos, mais desenhos do que palavras. Muitos sonhos, poucas teorias de como devem ou vão ser as coisas. Apaixonado por fazer coisas novas e obstinado a nunca terminá-las
Saber onde começam os sentidos. Sem pensar vão ou devem terminar.
Cada letra, cada palavra, cada frase sem sentido não completadas por um verbo; amar.
Amar a vida, amar o ser que te dá amor. Amar a si próprio. Ou não amar. Antagonizar. Proliferar a discórdia. Gerar a dor. Desenhar nas paredes do futuro um mundo surreal.
Apesar de tudo fazer o melhor pela pessoa que ama. Mesmo que o melhor que você possa dar não seja o melhor que seu amor mereça. Dê sempre o que você pode dar. Pois um dia hão de ver que tudo que pode, mesmo por caminhos desenhados erroneamente foi TUDO o que você pode dar.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

far far UAI

Quando longe vai o pensamento e voa alto o argumento. disfusão caotica de hiperbólicos seres. Na terceira dimensão do raciocínio lógio. Ilogico. Insensato. Coeso e abstrato. Núvem de gás que explora as dobras da alma, descobre a facetação do ser. Elabora a linguagem do saber. O anti-heroi não tem mais hífem. a mini-saia Ganhou mais um S. Retrogrado e Pleonástico. Escreve assim o que vem emergindo na ponta dos dedos.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

sorria!

sorria... quem sabe um dia seu sorriso possa ser verdade!
sorria ... para que alguem acredite que seus dentes são brancos!
sorria mesmo que n esteja com vontade!
vai quem vc se convece que esse soriso é real!
sorria... sorria .... sorria!

sábado, 11 de julho de 2009

quem sabe um dia tudo vai se encaixar

num dia frio de inverno, sozinho em sua cobertura. A música invade sua alma, acalenta seu ser, aquece o que restou de sua fria alma. Desenha em sua mente um verão, uma imensidão inexorável de cores, sabores, desejos. Lápis. Papel. Assindotas horizontais da escrita. Calculo. Metafísica. Diferenciais, Integrais. Parábolas e Arcos. Silencio e soluco. Um beijo e uma saudade. Uma exploração da incerteza do futuro. Prazer, orgasmo. Tudo parecem vibrações de um passado redundante.
Roda a roda da vida, roda a ciranda do efêmero.Tudo que passa tem sentido. Tudo que espoça parecem croquis de cenas que virão. Um projeto roubado. Da vontande do divino a mão escreve amadoramente expressivo.
Choram as flores. Param os ventos. Secam os amores. Desface-la se as faces. Num caderno em branco estão suas melhores composições. Um livro da falcidade inevitável.. Triste e alegre. Chora o seu fim. Alegra-se por deixar para traz suas efêmeras críticas que um dia serão descobertas e contradizidas. Diz-me ó você que sabe onde estão todos os sentidos. Onde devo tocar, qual deve ser o sabor e o olfato. Qual a sinfonia do infinito. Qual é a aquarela dos deuses... Loucura e prazer. Raras são as tangentes do circulo de fogo. Aborta-me as palavras que devem condizer com esse texto. Ó amor, ó compaixão. Num final de silêncio afogo meu soluço em uma taça de vinho!

Música da escuridão

Cai a noite, abre o pensamento
Vem no escuro Forte o sentimento
Todos os sentidos entregam-se rendidos...
Calma, doce, noite vem descendo
Sente, ouve, como vai crescendo
Vira o rosto em paz, deixa o sol ficar atrás
Vira as costas para a fria luz e então
A música virá da escuridão
E de olhos fechados deixa entrar o som
Faz de conta que a vida não valeu
Deixa a alma subir até o céu
E terás muito além do que era teu
Calma, lenta, a canção te invade
Chega, entra, já não tens vontade
Abre os teus umbrais, e as secretas espirais
Fantasias transbordando o coração
Com a música que vem da escuridão
Deixa o som te levar a um mundo novo e teu
Onde nada é igual ao que passou
Deixa a alma inventar esse jardim
Onde então pertencerás a mim
Leve, solta, estás embriagada
Toca, sente, eis a nova estrada
Deixa-te levar pela sombra em teu olhar
Ao poder da minha cálida canção
A música que vem da escuridão
Tu serás a minha inspiração
Musica que vem da escuridão...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

o ser.

aquieta-te a alma
para recebertes o ser,
resire pelas ventas
ao ouvir o sino a bater.
tranquiliza-te o espírito
indomado a cantar
aborte as idéias
pré formadas do pensar.
a canção já esta feita,
o mar se enraiveceu

tudo que já foi um dia
amanhã já se esqueceu
esqueça do passado,
peso morto a carregar
escleroze, ou auzahimer
o futuro te reservou
um presente dos demonios
que viverão a te atormentar
aquieta-te a alma
para receberes o ser
o por vir inevitável
de temores irá te encher.

é a pergunta que não quer calar.

é?!
Não sei, me diga você se é.
Nunca sei se é, sempre o ultimo a saber.
Não me diga se realmente for.
Me explica porque foi.
Me dê um sorriso amarelo se não for mais, se não for menos, se for igual.
é?!
Não sei, me diga você se é, se foi ou se ainda será.
Um sorriso, um silêncio, um tom de compreensão.
é, acho que é, não sei se é.
é?!