sábado, 11 de julho de 2009

quem sabe um dia tudo vai se encaixar

num dia frio de inverno, sozinho em sua cobertura. A música invade sua alma, acalenta seu ser, aquece o que restou de sua fria alma. Desenha em sua mente um verão, uma imensidão inexorável de cores, sabores, desejos. Lápis. Papel. Assindotas horizontais da escrita. Calculo. Metafísica. Diferenciais, Integrais. Parábolas e Arcos. Silencio e soluco. Um beijo e uma saudade. Uma exploração da incerteza do futuro. Prazer, orgasmo. Tudo parecem vibrações de um passado redundante.
Roda a roda da vida, roda a ciranda do efêmero.Tudo que passa tem sentido. Tudo que espoça parecem croquis de cenas que virão. Um projeto roubado. Da vontande do divino a mão escreve amadoramente expressivo.
Choram as flores. Param os ventos. Secam os amores. Desface-la se as faces. Num caderno em branco estão suas melhores composições. Um livro da falcidade inevitável.. Triste e alegre. Chora o seu fim. Alegra-se por deixar para traz suas efêmeras críticas que um dia serão descobertas e contradizidas. Diz-me ó você que sabe onde estão todos os sentidos. Onde devo tocar, qual deve ser o sabor e o olfato. Qual a sinfonia do infinito. Qual é a aquarela dos deuses... Loucura e prazer. Raras são as tangentes do circulo de fogo. Aborta-me as palavras que devem condizer com esse texto. Ó amor, ó compaixão. Num final de silêncio afogo meu soluço em uma taça de vinho!

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