terça-feira, 7 de outubro de 2008

o ser.

aquieta-te a alma
para recebertes o ser,
resire pelas ventas
ao ouvir o sino a bater.
tranquiliza-te o espírito
indomado a cantar
aborte as idéias
pré formadas do pensar.
a canção já esta feita,
o mar se enraiveceu

tudo que já foi um dia
amanhã já se esqueceu
esqueça do passado,
peso morto a carregar
escleroze, ou auzahimer
o futuro te reservou
um presente dos demonios
que viverão a te atormentar
aquieta-te a alma
para receberes o ser
o por vir inevitável
de temores irá te encher.

é a pergunta que não quer calar.

é?!
Não sei, me diga você se é.
Nunca sei se é, sempre o ultimo a saber.
Não me diga se realmente for.
Me explica porque foi.
Me dê um sorriso amarelo se não for mais, se não for menos, se for igual.
é?!
Não sei, me diga você se é, se foi ou se ainda será.
Um sorriso, um silêncio, um tom de compreensão.
é, acho que é, não sei se é.
é?!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

um dia assim

Quem sabe um dia normal pode sorrir nos ultimos instantes?!
Um dia nem tão normal, as vezes inusitado, as vezes colorido, mas pelo pensamento manchado de cinza.
Um ano a mais, um belo tom de violeta nas asas da borboleta. essa é a cor favorita não?!
as borboletas dos anos que batem asas no futuro... e deixam os ruflares no passado.
um ruflar, um beijo, um sonho, um ano. tudo tão rápido como um piscar de olhos.
o bolo está na mesa, as velas acesas. faça um desejo e almeje o futuro.
feliz aniversário.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

estátua de sal

Existia em um mundo muito, mas muito antigo, um gigante de sal. Toda vez que chovia, ele corria, corria muito e se escondia em uma caverna na beira de um lago muito, mas muito grande, daqueles que nem se podia ver o outro lado.
Via um brilho prata no espelho d'agua tremulante. Era ela, a deusa que sempre sonhava. Sentia seu coração partir quando vinha o sol e não o deixava mais ver sua amada. Então ia a caverna e adormecia.
Tentava de todas as formas chegar a sua amada. Certa vez construiu um foguete, bem grande para que o levasse à sua amada, no opaco do céu se lançou. Quando a alguns palmos de a alcança-la estava deslizou e caiu. como uma pedra nas águas do lago.. se viu então junto ao seu amor. lá estava ela... refletida nas águas. Com a queda provocou forte ondulações na água. ao se agitar para celebrar seu encontro com sua amada, a lua. desfez-se todo, e juntou-se a água. o lago até hoje se agita, lambendo ferozmente as margens do mundo todo.

Dizem que foi assim neste mundo muito e muito antigo que surgiu o oceano.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Aos céus

E então num rio de fogo o céu se partiu!
abriu no meio ao folclore do apocalipto, e as serpentes do mal desceram!
A loucura total, sinal aberto, chuva de faca. Claro, limpido e sem pudor, logo apareceria o filho da besta!
Ante-cristo, com a mão da guerra, os pés da política, e a lingua do demônio!

Abre entre todos o languido rio de loucura.
E então numa orgia megânica toda a terra se adormeceu.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Dizem que foi assim que aconteceu, ninguem sabe direito. Mas falam de um vulto, uma sombra tão grande que tampou o sol.
Alguns diziam que era Deus. Outros que era o Homem.
Mas não se negava, estava alí, e todos viam e reviam.
Estava alí como as ondas na praia, como as nuvens no céu,
E num lexo tudo se foi, uma breve soberba, um rispido ultrage.
O que era, já que era, nenhuma alma sabe, Uns juram que era Deus. Outros que aquilo era obra do homem.
E quando menos se esperava a resposta se revelou, O Homem-Deus, queria o mundo para sua coleção de criaturas individualistas, Mas o Deus-Homem Não deixou sua criação vulnerável. E numa inexorável transparência, eliminou qualquer traço do Homem que Brincava de ser Deus. Foi assim que aconteceu, Ninguem sabe direito.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

eu quero pra mim!

Eu quero pra mim um pote de arcoiris. cheio de nada!
eu quero só o pote mesmo... é daqueles bem vagabundos... pra botá dentro toda a minha amolação. ah mais pra isso tem que ser um pote grande.. beeeeeem grande... pq quando chamam meu nome... ou é pra me dar notícia ruim ou é pra pedir favor... ADORO. igual aqueles burro de cara mesmo...que ainda tem que pregar as próprias ferraduras.. ehhh falando nisso to precisado de ferraduras novas... o tranco tá pesado.. VOCÊS conhecem o significado da palavras férias?! pois é .. eu não... quando saio da escola... chego em casa. é tiãozinho pra cá... faiz isso pra mim pra lá... ahh tambem to querendo um SACO... bem grande daqueles do papai noel pra coseguir aguentar... o meu tadinho... jah tah até furanu... mas tá bom.. se eu ganhar um pode do arcoiris cheio de nada e um saco do papai noel dah pra i levando a vida... no mais vou bem obrigado...e você?!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Alguem diria que foi verdade

Os olhos brilharam quando a lua apareceu. Ela gostava da noite. As estrelas fingiam escrever seu nome no céu. As ruas já vazias anunciavam o frio da madrugada.
Vestiu seu sobretudo preto e foi ao mar. Não havia medo naquele rosto, havia um brilho, um Que especial de mistério. Com os pés na areia fina da praia olhou para cima, viu mais uma vez a lua. Redonda, amarela. Os cabelos esnuveados pela brisa.
Um barco deu de se aproximar da costa. A viu, linda, imponente e mistica. Ninguem tinha visto aquela mulher alí, nem sabiam porque ela estava alí. So sabiam que lá estava ela. de sobretudo preto nas areias da praia.
Quem um dia viu algo semelhante sabe como terminou, em afogamento. Não, não ela, ela posicionou-se alí estática, sem mover um piscar de olhos sequer. a manhã foi chegando, o brilho do sol foi aparecendo, as pessoas começaram a observar a mulher de preto nas areias. Assim como apareceu na madrugada, virou as costas ao mar e foi-se embora, entrou languida pelo saguão do prédio e fez com que a porta do apartamento fechasse em tremendo estrondo atraz de sí.


" se um dia o mar pedir-me em casamento, a noite seria nossa morada e a lua nossa cúmplice"

As lagrimas rolaram pela face alva. As paredes daquele apartamento pareciam se estreitar a cada passo seu alí dentro.

Com o mesmo sobretudo, abriu novamente a porta, atravessou a avenida e lançou-se aos braços brancos e espumados, alí estava feliz. Sim, deixou que a maré a levasse, e até hoje ouvem-se relatos de uma mulher de preto em muitas e muitas praias do mundo.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Roupa maneira

Acordei e ví que estava nú, peladinho peladinho. Roubaram minhas roupas ou eu durmí dimais.
Meu quarto, ao menos isso estava ali para dizer que estava em casa. Que casa?! sei lá so sei que era casa.
O sol na janela dava sinais de que iria fritar a careca do vendedor de lamb-lamb na esquina.
Sai pelas ruas até me esqueci que estava nú, peladinho peladinho. A vizinha não notou, me olhou e disse: Não penteou os cabelos hoje guri! Guri?! Mas nem moro no sul!?
O jornaleiro também não pois me disse que eu não havai amarrado os sapatos. Mas nem uso sapatos?!
Fui andando e ouço uma voz vindo de baixo. Um grilo dizia. Ei psiu, garoto. Você está nú. Foi ai que me lembrei, e disse a ele, que não me lembrava onde estavam minhas roupas.
Continuei, passei por uma, duas três esquinas, e então o grilo me pergunta. Porque estás nú? onde estão as suas roupas?! Não sabia responder, nem me importava com o fato de estar nú.
Passei pela padaria, entrei peguei um pão e sai. Fui à Banca comprei o jornal e saí.
Cansando então de andar voltei para casa. No caminho o grilo salta em meu ombro e me diz. Roupa maneira.

Parei; olhei; pensei e disse: Voce não disseste que estava eu estava nu?!
A resposta veio rápida e certeira: Eu disse Roupa maneira meu garoto, Não alma maneira.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

sábado, 17 de maio de 2008

Quando tudo pede um pouco mais de calma...

A vida acelerou assim tão derrepente, tudo parece fácil, resultado da inércia.
Mas quem sou eu para dizer que as coisas vão assim tão rápido. Começo a desenhar quero logo que chegue ao fim.
Uma gota de chuva cai sobre o papel. Um pingo de solidão, de desesperança, o mundo está girando cada vez mais veloz, e as gotas caem frígidas e gélidas, sem ao menos se importar com quem está por baixo. Cai.
Parece que foi ontem que tudo aconteceu, todos os momentos de minha vida, todos ao meu redor. Parece que foi ontem, parece que foi ontem. Quando criança rodava ciranda, pulava corda, cantava rodopios. Tive um cachorro um aquário com peixinhos. Parece que foi ontem, nadava no rio, tinha um balanço de pneu, uma casa na árvore. Ontem, ao menos me parece, roubei goiaba no terreiro do vizinho, corri de cachorro, pulei muro. Fiz travessuras, roubei namorada de amigo. Me aparento mais velho ao menos nas idéias, resultado do que já vivi. Já chorei pra não ter que ir a aula, já fingi doença para não fazer prova. Parece que foi ontem que toda a minha vida se passou.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Minha casa

Um lugar que visitei hoje me chamou a atenção. Nenhum rastro de civilização. Na dobra do morro o rio corre feito serpente, um bosque mergea a propriedade. vinte mil passos a frente o céu encontra o mar verde da relva.
Algo me diz que é alí que hei de morar.
Pássaro branco me anuncia de longe sua presença.
Vem voando, de ruflar lento e jocoso. como se zombasse de todos o poder do vôo.
Alguns poucos barulhos, um grilo. um jacú grita ao longe. Nuvens, rio, verde e o friozinho do fim de tarde apentando na ponta dos dedos.
De posse de lápis, me faltou papel. Tive que esperar, memorizei cada pedacinho com a mente.
Ví numa folha sobressaltada um pontinho vermelho. Uma joaninha, não tinha pintinhas pretas, era só vermelha, com as asas mais brilhantes que já ví, estendi o dedo proximo a folha e ela subiu pela minha mão. Ficou por algum tempo tranladando por entre os dedos... Voou.
Montei na moto, busquei caminho da cidade. Deixei para traz o paraíso... mas lá um dia hei de morar!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

As estrelas

Hoje, chegando em casa, tentei contar quantas estrelas enchergava no céu.
Não consegui, não sei se por causa da embriagues ou pela falta de capacidade.
Hoje, tentei saltar até a lua, pegar um asteroite com uma rede e fazer dele um belo abajur.
Quando abri os olhos as coisas se tornaram mais claras. Límpidas e brilhantes. O farol relusente dos carros parecia um ladrão à janela. Os óculos escuros em plena madrugada não me caiam muito bem. Um visual esteritipado: Olhos vermelhos, blusa de frio, uma cueca samba canção e um espirro insesante.
A noite parecia não passar, o relojo dizia que o tempo parou. 23:23. o que acontecera?! As luzes cada vez mais fracas. 666 seria o número que me assombraria essa noite?!
Sombra. Escuridão. Passos em falso pelo quarto se anunciam.
Tenho medo de espelhos de banheiro. Abro a torneira e a água cai. Lavo o rosto e os olhos ardem. como se julgassem a água como clorofórmio, ou éter. Um pouco do último não me faria mal.
Se eu soubesse que esta noite me traria saborosos temores abriria ainda mais os olhos escarlate, observaria. O medo: Um mero companheiro ás madrugadas vespertinas. Milindrosa a Lua, se escondeu não sei onde. Um segundo apenas, e os olhos pedem o olocausto. O silêncio. A penumbra. Um beijo de lânguido lábio sem face. Boa Noite. Bom silêncio. Os olhos enfim se fecham lentamente. Augusto dos Anjos me estende a mão. Sonho, loucura. Assindetismo e roquidão. Fim do cadáver e libertação da alma. Negro, escuro e vazio.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Morrendo cedo!

Morrer, pode não ser passar a comer grama pela raiz. Muitos morrem antes mesmo de saber que morreram. Destroem a vida, deleitam dos prazeres efêmeros da preguiça e acabam por ser incultos e sasonais, vão e vem a medida que lhes convém. Te ligam quando precisam daquele resumo, porque livro?! Isso é para idiotas.
Morrem pelo simples fato de não conseguir discursar sobre o mesmo assunto por mais de dez minutos. Faltam-lhe as idéias ou até mesmo as palavras. Um texto de períodos longos ou palavras mais elaboradas tornam-se um sério problema. Morrem novamente.
A fome de aprender deveria ser o que nos mantém vivo. Não digo para leres Jorge Amado ou Floriano Peixoto. Mas quem considera Tititi, Cláudia e Marricler como leitura. Só posso lamentar, e verter lágrimas pelos que morrem cedo!

Papel, Caneta, Idéias...

A confusão foi formada desde que me entendo por gente. Imagens, sons, penumbra, as vezes até mesmo o silêncio, amor, ódio, ipocrisia, talvez melancolia.
Corpo são, talvez com um pouco de peso a mais, Mente insana. Pensando em não pensar, resolvi escrever. Busquei em mim mesmo a loucura e a rasão do momento em que concebi a idéia fundamental de minha vida. Ser LOUCO.
Dizem por ai que de médico e louco todo mundo tem um pouco. De médico?! talvez as luvas brancas de latex que uso para pintar. De Louco?! Tudo que me falta da vocação medicinal.
Quando na escola até tentei aprender Biologia, Histologia, Português me saia um belíssimo MÁRMORE CARRARA. Magnífico, porém intocado. Admiro o português impecável do acadêmicos da A.B.L. Mas não me serve a idéia ser um deles.Quem sabe ainda aprendo como se faz uma cirurgia de ponte de safena usando apenas faca de pão?! Até que não é uma má idéia!
Ainda hei de sair por ai, com uma mochila nas costas, uma garrafa de wisk 12 anos na mão papel e caneta. Projeto pra uma semana, coisa alucinada, escrever dia e noite, tomar uns pileques e dormir. Acordar com o sol na cara, cabelos embaraçados. e ao meu lado: PAPEL E CANETA. Escritos talvez, palavras que para leigos podem fazer o menor sentido. Mas para quem como eu tem um péssimo veio médico; Fazem de nós velhos amigos!

Uma esperança na janela

Ontem entrou uma esperança pela janela. Verde. Olhos grandes e observadores. Era uma esperança.
Passei a observala mais atentamente e comecei a imaginar como seria a vida da esperança. Ninguem se importa com a esperança até estar uma situação onde é confrontado a ela!
Sem vê-la nem se lembra que ela existe.
Aquela coisinha verde, porque não é amarela ou talvez azul?!
Verde, verde, verde!
Até que então a esperança começa a saltar por todos os cantos do quarto, tento então pegá-la.
Na iminencia de esmagá-la com as mãos ela simplismente alça voo e sai pela mesma janela por onde entrou. Fico desconsolado em ver a esperança indo embora.
Eis que então ela volta, e fica parada na palma da minha mão aberta. Vou fechando lentamente os dedos , e ela permanece alí, imóvel, absoluta. Até que toco a ponta dos dedos em suas asas que estão recostadas sobre o dorso.
Ela faz que gosta, fica mais um pouco depois abre as asas e vai-se embora novamente!

Vai-se embora a esperança!

sábado, 26 de abril de 2008

Sábado

Sabe aqueles dias que tem tudo pra ser muito legal?! Mas você já acorda com o pé esquerdo afiado?! hoje foi um dia Desses!
Um dia daqueles que você pede pra não sair da cama e jura pra sí mesmo que o azul do céu ainda é preto, que as estrelas ainda brilham, e que a luz que entra pela fresta da janela é proveniente dos postes. Mas então você vê que não é. que o sol está la fora com aquela cara de pastel.
Descobre por acaso que é sabado, ainda tenta se animar, procurar alguem pra conversar, corre para o computador e o msn salta na tela. Quem sabe alí alguem pra distrair seu sábado. Mas não todos tem algo mais interessante para fazer e sobra em casa;
Você e seu sabado!
Liga o som no talo pra preencher algum vasio que nem sequer existe. Agora é Só você e você está Só.
nem as núvens te dão atenção todas passam ligeiras e fúteis, como um trem passa para os batentes do trilho.
O relojo de parede indica 16:16 e o bater intermitente parece cada vez mais lento. Um alguem diferente para conversar era tudo que aquele sabado pedia.
"Meus amigos onde estão cadê as rodas de violão na cantina da escola brincando de passar a bola matando aula de religião."
Na época de colégio uma hora dessas estava com algum amigo em algum lugar, estava em uma festa ow apenas observando a cidade lá do alto, com um amigo.
A gente fica louco pra sair do colégio e quando sai quer voltar. Cada um vai prum canto, as pessoas que você conheceu vão desaparecendo e no fim vai sobrar você e seu sábado!

sexta-feira, 11 de abril de 2008

"vamo simbora"

prum bar beber cair levantar!

Tem coisa melhor que naquela quarta feira de sol, sair no meio daquela aula de calculo 1 e ir prum barzinho com os amigos?! O verdadeiro prazer da vida, a amizade. Ah a amizade, aqueles amigos que você pode ligar cinco minutos antes de uma festa que em dois e meio ele já tá na porta esperando vc passar, aquele que sai escondido à noite só pra ir beber com você. E quando a mãe pergunta ele jura de pé juntos que estava na casa da amiga estudando.
Aquele amigo que junta a turma num domingo à tarde pra ir pro sítio(beber cair levantar, é claro).

Mas não só isso, é legal achar aquele amigo que te surpreende batendo em sua porta, falando que precisa de ajuda com uma garota, ou te liga às nove hora da noite do dia do aniversário da namorada dizendo que não comprou presente, e adivinha?! Ele fatalmente vai perguntar o que fazer.
Confesso que já acreditei que muitas amizades fossem dessas, e acabei descobrindo que para ser amigo não é necessário pouco. e sim muita, mas muita maturidade para saber discernir e avaliar quem você quer que vá com você prum bar, e quem quer apenas mais uma compania.

Contudo. digo mais uma vez. Vamo simbora prum bar... Beber cair levantar!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

como devia estar

Algum dia tudo vai parecer se assentar, a poeira dos escandalos vão abaixar o topete dos presidentes vão desmanchar, e a pose de artista dos galãs vão envelhecer, o tapete vermelho vai desbotar...
Algum dia todos olharemos ao redor e veremos que os cemáforos se apagaram, que as luzes remanecentes trepidam fracas e provisórias. Os carros não terão mais gasolina pra rodar e a internet será uma mera lembrança de um tempo remoto.
A TV não terá mais o mesmo brilho, os desertos engolirão cidades. prédios e árvores compatilharão os mesmos espaços.
Parem as Prensas! O venerado pais conhecido como EUA. Já não mais existe. o motivo? quem sabe um dos seus pequenos brinquedinhos nucleares explodiu? levando o pais pelos ares?! Quem sabe um belo e inexorável virus letal?! quem sabe? quem saberá?
Todos vamos ser quem realmente somos sem fingimentos sem ilusões, no dia em que a vida se acabar. Negros, pobres, brancos e ricos, todos seremos um só quando o mundo se acabar.
Quem sabe?! Quem saberá?!

quarta-feira, 26 de março de 2008

Festa de Criança

Docinho, salgadinho, balão fazendo barulho irritante, refrigereco, e é claro aquela musiquinha da Xuxa ao fundo. Que coisa maravilhosa é uma festa de criança. Aquela decoração sem nossão que não tem nada a ver com nada. É pato Donald junto com Rapunzel. Carmba! esses decoradores fazem mizéria para deixar tudo o mais baranga possível. Sem contar aqueles animadores de festa. Coitados, é cada mico. Mas cada um com a sua profissão.
Como se portar numa festa dessas?! Voce senta na mesa e SURPRESA! Vem a mãe do aniversariante com aquele sorriso mais falso do que nota de duzentas pila, quase arrastando o fedelho pela mão como se tivesse amando tudo.
Gasta uma dinherama com aqueles balões disgraçados, quase morre pra convencer o filho a comprimentar os convidados além de ter que convencer a parentada a servir salgado, convenhamos é um progama de INDIO!
Na hora do parabéns é fatal, a criança sempre chora! Não sei se na empolgação do momento e na ancia de bater palmas a mãe acaba acertando umas espremidas no garoto, que já ha horas está vivendo um dos piores dias da sua vida.
Claro não pode faltar o MELHOR. Junta todos aqueles tios retardados e começam a cantar um tal de com quem será! Com quem será o que? Que o jãozinho vai casar? vai namorar? Definitivamente parente foi inventado pra uma só coisa, Fazer a gente pagar Mico. E convenhamos que belíssimo mico!
Que nó cego é festinha de criança. Mas há quem goste e respeitemos então a belíssima tosquidão da raça humana!

terça-feira, 25 de março de 2008

Escrever

Quem um nunca redigiu uma carta? ou uma redação escolar? quem sabe um comentário em um blog qualquer?!
Sim, o principio fundamental da história humana. Seja atravez de hieroglifos, ou papel e caneta mesmo.
Mas deixa pra lá essa coisa de iero... esquece!
A escrita é divertida... mas é interessante tentar passar para o papel,ou mesmo a tela do lep.
Esses dias ouvi uma conversa no ônibos... caramba!

- mas a gente tem que fazer MENAS força pros HOMI naum ficar se SENSACIONALIZANDO demais.( dá um rew ai... MENAS ... seria o feminino de menos? ou quem sabe a filha dele?! e o que quer dizer SENSACIONALIZANDO?! HOMI é uma especie anterior aos homo-sapiens?!)

Meu deus essas conversas me deixam de boca ABRIDA!

mas perdoemos o Português por ser tão complexo.