sexta-feira, 9 de maio de 2008

As estrelas

Hoje, chegando em casa, tentei contar quantas estrelas enchergava no céu.
Não consegui, não sei se por causa da embriagues ou pela falta de capacidade.
Hoje, tentei saltar até a lua, pegar um asteroite com uma rede e fazer dele um belo abajur.
Quando abri os olhos as coisas se tornaram mais claras. Límpidas e brilhantes. O farol relusente dos carros parecia um ladrão à janela. Os óculos escuros em plena madrugada não me caiam muito bem. Um visual esteritipado: Olhos vermelhos, blusa de frio, uma cueca samba canção e um espirro insesante.
A noite parecia não passar, o relojo dizia que o tempo parou. 23:23. o que acontecera?! As luzes cada vez mais fracas. 666 seria o número que me assombraria essa noite?!
Sombra. Escuridão. Passos em falso pelo quarto se anunciam.
Tenho medo de espelhos de banheiro. Abro a torneira e a água cai. Lavo o rosto e os olhos ardem. como se julgassem a água como clorofórmio, ou éter. Um pouco do último não me faria mal.
Se eu soubesse que esta noite me traria saborosos temores abriria ainda mais os olhos escarlate, observaria. O medo: Um mero companheiro ás madrugadas vespertinas. Milindrosa a Lua, se escondeu não sei onde. Um segundo apenas, e os olhos pedem o olocausto. O silêncio. A penumbra. Um beijo de lânguido lábio sem face. Boa Noite. Bom silêncio. Os olhos enfim se fecham lentamente. Augusto dos Anjos me estende a mão. Sonho, loucura. Assindetismo e roquidão. Fim do cadáver e libertação da alma. Negro, escuro e vazio.

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