Hoje, chegando em casa, tentei contar quantas estrelas enchergava no céu.
Não consegui, não sei se por causa da embriagues ou pela falta de capacidade.
Hoje, tentei saltar até a lua, pegar um asteroite com uma rede e fazer dele um belo abajur.
Quando abri os olhos as coisas se tornaram mais claras. Límpidas e brilhantes. O farol relusente dos carros parecia um ladrão à janela. Os óculos escuros em plena madrugada não me caiam muito bem. Um visual esteritipado: Olhos vermelhos, blusa de frio, uma cueca samba canção e um espirro insesante.
A noite parecia não passar, o relojo dizia que o tempo parou. 23:23. o que acontecera?! As luzes cada vez mais fracas. 666 seria o número que me assombraria essa noite?!
Sombra. Escuridão. Passos em falso pelo quarto se anunciam.
Tenho medo de espelhos de banheiro. Abro a torneira e a água cai. Lavo o rosto e os olhos ardem. como se julgassem a água como clorofórmio, ou éter. Um pouco do último não me faria mal.
Se eu soubesse que esta noite me traria saborosos temores abriria ainda mais os olhos escarlate, observaria. O medo: Um mero companheiro ás madrugadas vespertinas. Milindrosa a Lua, se escondeu não sei onde. Um segundo apenas, e os olhos pedem o olocausto. O silêncio. A penumbra. Um beijo de lânguido lábio sem face. Boa Noite. Bom silêncio. Os olhos enfim se fecham lentamente. Augusto dos Anjos me estende a mão. Sonho, loucura. Assindetismo e roquidão. Fim do cadáver e libertação da alma. Negro, escuro e vazio.
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